Limpeza
- Studio Assaz

- 11 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de ago. de 2019
Resolvi fazer uma limpa no armário aqui do escritório.
É impressionante a quantidade de coisas velhas que encontramos quando nos damos a oportunidade de tirar um tempo para reorganizar algumas gavetas. Aqui tinha de tudo um pouco: projetos antigos, caneta que não escreve mais, ingresso de um espetáculo que assistimos em 2014, propaganda de apartamento que não compramos, cartões de visitas antigos, pincel velho e se bobear encontrei a agenda de Noé... Eu nem queria comentar, mas manual tem milhões! Eu sou a louca do “manual” – leio e guardo tudo mesmo.
Depois de encher um saco de lixo com papéis e objetos que realmente não precisava, ver o espaço reconquistado me gerou uma sensação de enorme satisfação; inevitável lembrar o quanto eu, minha mãe e minhas irmãs reclamávamos da vovó e de seus acúmulos – mas, se não estivermos atentos, acabamos fazendo o mesmo.
Acumular não é nada bom - ocupa espaço desnecessário, torna o lugar feio e improdutivo, promove traças e outros bichinhos desta natureza. Importante mesmo, de tempos em tempos, pararmos para avaliar o quanto estamos sendo acumuladores e se tudo que guardamos é de fato importante; e não será nada mal se, enquanto rasgarmos papéis, observarmos também se não estamos acumulando outros males que, assim como traças, acabam corroendo a vida da gente. Ressentimentos e mágoas, complexos infundados ou atos de outros ainda não perdoados, são sentimentos vazios que pesam na bagagem do dia a dia e, assim como documentos já inúteis, notas fiscais de produtos vencidos ou ultrapassados e manual de coisas que não usamos mais acabam ocupando espaço desnecessário.
Que tal simplesmente “jogar fora” e substituir por algo novo e de melhor valor?

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